terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2010

Uma passadinha rápida só para desejar a tooodos que o ano de 2010 seja cheiiiinho de alegrias, com muita paz, muito amor, muuuuita saúde e felicidade.

Beijosss e até 04/01 com mais GESTALT TERAPIA!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um pouco de Gestalt-Terapia

Bem, na falta de tempo para reunir todas as informações, redigir meu próprio texto e colocar aqui o meu ponto de vista sobre a Gestalt-Terapia, vou deixando de presente um resumo de uma amiga, colega de profissão, que expressa de forma muito clara a sua base e o funcionamento.
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" A Gestalt-Terapia (GT) é uma prática clínica da psicologia contemporânea, tão complexa e vivencial quanto o ser humano, que foi desenvolvida e estabelecida por Friedrich Perls (1893-1970).
Através dela amplia-se o contato em relação ao pensar, sentir e agir da pessoa no seu processo relacional com o mundo, diante de suas próprias possibilidades. Sua prática trabalha a conscientização das escolhas possíveis, em um dado momento, já que as relações vão se modificando à medida que as pessoas também se modificam. Ela pode ajudar a pessoa a sair do 'tem que ser sempre assim' para 'posso agora escolher fazer assim'.
A GT é conhecida como a terapia do "aqui-agora", pois ela lida com todas as questões do passado e do presente trazidas pela pessoa no "agora", durante o processo terapêutico.
Através da GT, o cliente tem a oportunidade de se trabahar em vários níveis de sua consciência, como o cognitivo, o sentimenal e o emocional, utilizando-se das experiências adquiridas em sua vida.
Pode-se dizer que é uma psicoterapia libertadora, que não se prende aos 'por quês', pois as explicações não ajudam a resolver os problemas nem a sair da inércia.
Quando a pessoa busca justificativas para se eximir da culpa e jogá-la nos outros, não se liberta e não se modifica, mas quando se decide fazer algo com o que ela se tornou hoje, isso pode realmente levá-la a dirigir as escolhas de sua própria vida."
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Por Jaqueline Bandeira - www.jaquelinebandeira.net
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pra que tanta tensão ?

Observando e pensando sobre as dúvidas, inseguranças, enfim, toda essa tensão que a mulher passa às vésperas do seu casamento, comecei a questionar... por que nós ?!
Por que não vemos os homens trocando informações, pesquisando orçamentos ou ansiosos para o grande dia? Por que eles sempre estão abaixo das nossas expectativas por mais empolgados que estejam? Você não acha que seu noivo está tão empolgado quanto você, não é? Talvez ele não esteja mesmo. O que não quer dizer que não esteja feliz por estar prestes a se casar e a formar uma família, ele pode apenas enxergar isso de uma forma diferente. Certamente ele já disse isso.
Então, mergulhei na nossa historia para entender ou pelo menos encontrar alguma pista sobre a origem dessa diferença. O que eu encontrei e que inicialmente me pareceu servir como uma pista foram coisas simples, bem primárias como brincar de casinha e de boneca, mas entre elas, uma se destacou aos meus olhos : as lindas histórias de amor.

Desde pequenas assistimos as histórias de Walt Disney, que eu arriscaria dizer ter sido o grande responsável pela busca ao que chamamos de “príncipe encantado”. Nessas historias, o príncipe sempre enfrentava tudo e a todos para estar junto da mulher que ama, então, depois de muitos obstáculos, eles se casam e vivem felizes para sempre. Ah, que menina nunca quis ser uma dessas princesas? E o casamento delas? Sempre um mais lindo do que eu outro! Sem contar com o ‘felizes para sempre’ que é mais do que uma meta na nossa vida. Enquanto isso, aonde estão os meninos? Brincando com carrinhos, helicópteros e caminhões na infância, disputando meninas na adolescência (dando mais importância a quantidade) e quando adultos os filmes que assistem são de ação, de guerra, onde o romance é mero coadjuvante.

Agora, tentando trazer um pouco isso para nossa realidade... alguém já viu os preparativos para tais casamentos ?! A princesa saía em busca de igreja, buffet ou local para festa? Ok, ela era princesa e todo mundo sabe que princesas são muito ricas, mas pelo menos uma cerimonialista ela ia precisar! E as intermináveis e stressantes escolhas... A princesa já teve que escolher se queria arranjos altos ou baixos para as mesas? E agora a pergunta principal: será que o príncipe dela se interessou por esses detalhes? Porque normalmente os nossos príncipes não se preocupam com essas coisas pequenas, mas alegam que trabalham, que tem algumas outras coisas para resolver. Príncipe trabalha?

Bom, não posso colocar toda a responsabilidade em cima do Walt Disney, afinal, quando crescemos continuamos fascinadas por histórias que alimentam esse nosso lado mais “romântico”. Como a clássica onde a adolescente feia e tímida, fica linda e o rapaz mais bonito da escola se apaixona por ela. Depois seguimos com as incríveis historias de amor que atravessam obstáculos como a classe social, o meio onde vivem, doenças e o tempo, que desafiam o acaso e até a morte ! Respectivamente: Uma linda Mulher, Um lugar chamado Notting Hill, Diário de uma paixão, O amor não tira férias e Ghost!

O que nós precisamos é nos dar conta que o cheiro da vela queimando durante o jantar pode ser incômodo, que a areia também participa das cenas mais românticas e que o príncipe encantado perfeitinho demais pode ser chato ...

Desmistificando a TERAPIA !

Diversas crenças e mistérios giram em torno do que é a ‘tal’ terapia. Já pude compartilhar das dúvidas de muitas pessoas e todas sempre me chamam a atenção. A maioria delas são dúvidas bastante primárias, sem querer desmerecer, mas que mostra como a maioria das pessoas, quando não ignora totalmente o tema, é mal informada sobre. Tais dúvidas só me fazem ter mais e mais certeza de como é errada a noção que as pessoas tem de como funciona o processo, do que se trata exatamente e, principalmente, do que um psicólogo pode fazer por elas, ou melhor, o que elas podem fazer por si com a ajuda de um psicólogo.


Diante de perguntas como : Como deve ser pagar alguém para ficar me ouvindo ?! Só eu que falo ?! Como é !? Eu chego lá e falo o que !? Mas eu não sou maluco ... por que preciso de terapia ?! A minha única resposta é uma nova pergunta: Por que você não tenta?! O que pode perder experimentando? Devo dizer que muitos arriscaram e, até hoje, não se arrependeram. Mas não posso negar que há aquele que responde quase como um ‘revide’: Vai VOCÊ fazer terapia, ora.

Para ajudar a esclarecer, vou expor aqui a minha opinião sobre o assunto de forma clara, com um ponto de vista pessoal e o menos profissional possível. Eu não considero a terapia como um santo milagroso que pode curar todo e qualquer mal da noite para o dia. Não funciona como receita de bolo e nós não somos profissionais como mecânicos, que lidam com máquinas, trocam uma peça e está tudo funcionando perfeitamente.


Em uma sessão de terapia você não fica horas ali falando para o psicólogo sobre a sua vida... e sim ouvindo de si mesmo como está a sua vida, o que você pensa dela. Pois é, não considero o ponto principal de uma sessão o falar, na minha opinião, o grande mistério, o elemento principal é o ouvir. Se ouvir. Quando você se ouve, é como se fosse colocado para fora da situação e consegue visualizar as coisas mais facilmente e assim, naturalmente, se organizar melhor.

É como quando se ouve a historia de alguém, de algum amigo, e tem uma opinião, uma visão mais clara da situação. É comum ouvir ‘Ah, mas pra quem está de fora é mais fácil!’. É isso, com a diferença de ter ali um profissional atento e que às vezes tem curiosidades que te fazem buscar respostas para coisas que nunca se preocupou antes. E assim você vai aumentando o conhecimento sobre si mesmo. Sobre suas formas de agir, de reagir, de pensar ... É o que chamamos de ampliação da consciência. Você se conhece, se reconhece e entende as suas reais necessidades.

Não imagine uma sessão mágica, cuja pessoa entra numa sala cheia de problemas e em uma hora sai de lá sorrindo, com solução para cada um deles. Não funciona desse jeito. Nem sempre é maravilhoso, nem sempre você sai de lá sorrindo. Afinal, se deparar com certos fatos pode doer muito mais do que alegrar, mas mais adiante certamente chegará a hora de colher o fruto do que é se conhecer melhor.


... experimenta!